© 2011 Vinnicius Silva da Rosa
Ela se aproximou do vidro da janela para ver as luzes da cidade. Abriu-a lentamente e se debruçou para sentir o vento e ouvir o mundo. Vozes, carros, aviões... E logo, o seu telefone começou a tocar. Voltou para dentro do quarto, pegou o celular e, enquanto dizia alô, retornou para a janela. Alguém pronunciou alguma coisa, mas ela não ouviu. Ou não quis ouvir. Não sei. Nem ela. Só sentir. O vento, a liberdade... As luzes da cidade numa noite dela.