© 2011 Vinnicius Silva da Rosa
Ela se aproximou do vidro da janela para ver as luzes da cidade. Abriu-a lentamente e se debruçou para sentir o vento e ouvir o mundo. Vozes, carros, aviões... E logo, o seu telefone começou a tocar. Voltou para dentro do quarto, pegou o celular e, enquanto dizia alô, retornou para a janela. Alguém pronunciou alguma coisa, mas ela não ouviu. Ou não quis ouvir. Não sei. Nem ela. Só sentir. O vento, a liberdade... As luzes da cidade numa noite dela.
© 2011 Vinnicius Silva da Rosa
As experiências tentam nos fazem pensar que nada dura pra sempre. Que não adianta sonhar com um amor eterno, por mais que nós queiramos. Nós vamos vivendo. Você só deixa de pensar assim quando encontra, no meio de tanta gente, um novo sorriso e olhar que lhe faz sonhar novamente.
© 2011 Vinnicius Silva
E então o menino maluco apareceu no meio da rua com uma laranja na mão. Uma risada engraçada e seca. Brincava com a laranja jogando-a para cima. Os carros começaram a parar e um engarrafamento surgiu. Ele começou a girar como um pião, olhando para os lados e gritando frases desconexas! Oh! Parou. Pulou por instantes. Foi para a calçada e pegou as moedas. Hum! Cachorro quente! Ele estava faminto.
© 2011 Vinnicius Silva
Nas proximidades do aeroporto, todos olharam admirados para o avião que acabara de decolar. De dentro da aeronave, os passageiros apontavam para baixo, apreciando a paisagem. Uma criança comentou com o pai sobre as pessoas, lá embaixo, que estavam abanando para cima. E o avião subiu. Lá no chão, os olhares se voltaram o vazio. E lá em cima, os olhares se voltaram para o futuro.
© Vinnicius Silva da Rosa
O sabre, a água
A luz
O reflexo
Reluz
Os olhos
A Imagem
O vento traduz
A mão
O guerreiro
O sabre
A luz
As asas refletem os raios de luz.
