© 2009 Vinnicius Silva da Rosa
A menina se aproximou da imponente porta da igreja, fez seu ritual e entrou. Procurou um bom local para se sentar. As paredes cobertas de ouro e as imagens religiosas faziam o silêncio ecoar. Mas, pouco tempo depois, um latido simpático de um cãozinho chamou a atenção até mesmo dos santos que estavam ali há muitos anos olhando para o nada. A menina olhou para trás e viu o pequeno animalzinho correr feliz por entre os bancos. O pequeno animal latia tranqüilo chamando a sua dona, uma velha senhora, para se sentar próxima à menina. A senhora ali então se sentou e fechou os olhos para orar. O cachorrinho pulou no colo da menina e balançou o rabinho faceiro. A velha senhora interrompeu sua oração, olhou para a menina e falou carinhosamente:
- Querida menina. Eu não posso mais cuidar do meu pequeno animalzinho. Você é uma boa menina, de uma boa alma. Eu sinto isso. Quero que você cuide dele para mim.
- Eu amo os animais! Mas a senhora tem certeza?
A senhora sorriu e fechou os olhos novamente e para sempre.
3 comentários:
aiii amoor..
o cão não entra na igreja, dã
e a velhinha não fecha os olhos para sempre...
shauhsuhsuhaus
ameii...s2
Nossa,gostei!
Crônica curta e profunda!
Talvez seja destino ou sexto-sentido,sei lá,mas acredito que nesse caso uma linda história de amizade e amor etá se iniciando!
parabéns pelo blog
meu blog: www;johnrmulo.blogspot.com
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