© 2006 Vinnicius Silva
Quase além do horizonte, avistei a embarcação. Pensei que ela chegaria depois do pôr-do-sol, mas ela superou minha expectativa. O olho do céu já estava encostado na água, o céu estava avermelhado e algumas nuvens completavam a paisagem. Eu estava no alto de uma pequena elevação, perto do mar, olhando para o barco que se aproximava. Apanhei minha espada cravada na grama e desci em direção a praia.
O barco tocou a areia e parou. Notei que não havia ninguém lá, nem um vestígio de alma naquele barco. Corri, com a água até a canela, em direção a ele para verificar melhor. E não havia ninguém mesmo.
Logo, o sol mergulhou no mar, as estrelas tornaram-se visíveis e a lua refletiu na lâmina da minha espada. Eu estava sozinho. Ninguém voltaria para me buscar.
Fiquei ali olhando para o escuro imenso do mar, esperando o olho do céu emergir. Talvez ele, o sol, poderia me notar.
Um comentário:
EEEii o sol me notar muito legal!
Cara tava pensando, quando conversava contigo tu tinha idéias legais mas agora não tenho falado contigo as idéias são geniais, eii muito boas.
Falam que os melhores textos escritos são quando as pessoas estão tristes.
Talvez esteja triste, isso é ruim, mas escreve muito bem, muito bem mesmo.
Parabéns
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