© 2007 Vinnicius Silva da Rosa
Tipo assim
que saudade de te ver
eu nao quero mais sofrer
sem te ver perto de mim.
AUEHuaEUHahu
© 2007 Vinnicius Silva da Rosa
Tipo assim
que saudade de te ver
eu nao quero mais sofrer
sem te ver perto de mim.
AUEHuaEUHahu
© 2007 Vinnicius Silva da Rosa
A menina desceu do ônibus escolar, caminhou até a pracinha e sentou em um banco. Largou a mochila aos pés e tirou uma maça para comer. A cor avermelhada do sol fazia com que o lugar ficasse mais bonito. Aquele final da tarde, quente e inspirador, ficou ainda mais belo quando a menina viu um lindo cachorrinho brincando sozinho. Ele corria para lá e para cá...
A menina terminou de comer a maçã e foi para casa.
© 2007 Vinnicius Silva da Rosa
Tudo fica bom
para quem é ruim
E o que não é bom
é perder um rim
Superando as idéias
de uma mente maluca
Não sei se é da bruxa
ou devaneios da cuca
Superando a dor
de quem não sente
Nada impede
que morra o demente
Uma sacolinha voa
levada pelo vento
não é um pássaro
nem um catavento
rolou na mesa
uma bolinha de gude
quando o mundo deitou
segurá-la não pude
© 2007 Vinnicius Silva da Rosa
O sol avermelhado do final da tarde desenhou a silhueta arredondada da coxilha daquele lugar sofrido. Os meninos, moradores da pequena casinha de madeira, estavam na varanda, admirando aquele lindo final de dia. Um deles escutou o barulho de um caminhão Austin, ao longe. Ele se levantou, apontou o dedinho em direção ao barulho e disse aos amigos:
- Vejam! Quem será que está naquele caminhão?
- Deve ser o dono da estância! – respondeu outro menino.
- Não, eu acho que é o capataz trazendo a nossa comida da cidade!
O caminhão desapareceu novamente por entre as coxilhas e não apareceu mais. Os meninos entraram na casinha e foram dormir. A escuridão daquele lugar estava anunciando um novo dia. Um novo futuro? Havia apenas uma coisa certa: no dia seguinte, o sol avermelhado iluminaria a vida incerta do Rincão do Inferno.
© 2007 Vinnicius Silva da Rosa
Uma menina perdida vagava pela floresta à noite. De repente ela encontrou cinco corujinhas sentadas conversando. Ela pediu ajuda, mas as criaturinhas estavam fofocando. A menina ficou irritada e pisou numa delas. Apavoradas, as outras começaram a chorar. A raiva da menina aumentava a cada segundo.
Logo, o sol apareceu, e as quatro corujinhas que restaram fugiram para longe. A menina esmagou a vida das pobres corujinhas. A vida dela já estava destruída... Por que não destruir o mundo?
© 2007 Vinnicius Silva da Rosa
Logo de manhã, perto do meio dia, a menininha, pisando de meias no piso gelado, foi até a geladeira. Abriu a porta, mas encontrou apenas verduras. Ela estava faminta, e não havia “nada” na geladeira. Pela primeira vez na vida ela fez uma salada: espalhou os ingredientes na mesa, cortou-os e colocou em um prato. Ela parou por um minuto, escorou-se na mesa – olhando a salada feita - e sentiu que estava faltando alguma coisa. A menininha foi até o armário e pegou o saleiro.
Então, delicadamente, encheu a salada de sal! Na primeira mordida, sua boca secou, e a pobre menininha correu em direção à torneira para beber água. Para seu desespero, em vez de água, saiu vento!
Naquele momento, sua mãe chegou trazendo algumas compras. A menininha correu para as sacolas, abriu uma garrafa de água mineral e bebeu toda em um gole só. A mãe da menininha riu apavorada e disse:
- Que bom que você quis comer algo saudável filha!
E a menininha falou:
- Sim, mas a “insaudavelzitude” do sal estragou a “saudavelzitude” da salada!
- Quê?! Beba mais água minha filha!
FIM
Inspirado na incrível criatividade e sensibilidade de Gabriela Brazil, “uma brasileira!”
© 2007 Vinnicius Silva da Rosa
João não sabia o que fazer. Caminhava pra a janela, dava um chute na cadela... Ele estava completamente louco. Mais um pouco, destruiria o seu apartamento. A vida dele se resumia nas coisas materiais. Ele era uma pessoa que não fazia o mal, mas não fazia o bem. Ao olhar pela janela, viu um trem recém chegado na estação, com muitas pessoas desembarcando. Passado um tempo, ele percebeu que havia uma criança perdida no meio da multidão. Ele foi até lá.
A cadela o seguiu. Quando chegou perto do menino, ela começou a latir. O menino ficou prado, sem esboçar nenhum tipo de reação. João chegou mais perto do menino e viu que ele estava de olhos fechados. A cadela latiu novamente e o menino abriu os olhos.
João caiu de costas pelo susto. O menino não tinha olhos, estava perdido, não sabia pra onde ir.
FIm
© 2007 Vinnicius Silva da Rosa
O menino pula
No piso quente
Querendo um dia
Se tornar gente
Ainda não
Foge do chão
Nem toca o céu
Deste mundão
Quando crescer
Ele verá
que não há como
se libertar
No meio termo
em que ele vive
outra pessoa
nem sobrevive
© 2007 Vinnicius Silva da Rosa
Meu professor de física não aceita o fato de que duas retas paralelas nunca se encontram. Segundo ele, se adotarmos como referência a nossa visão, os trilhos da viação férrea (linhas paralelas), por exemplo, se encontram lá ao longe. Tudo fica menor ao longe. O que parece pequeno é grande, o que parece finito é infinito...
Se alguém está onde as linhas paralelas da minha visão se encontram, significa que eu não existo. Ao mesmo tempo, eu não posso ver esse alguém também! Será que, para cada um de nós, o mundo é finito quando adotamos um pondo de vista errado? Devemos acreditar no que vemos?
Aquilo que parece ser, não é. E o que é, não aceitamos. Se não soubermos a verdade, o final da linha terá um fim. A verdade é que o fim é infinito.
FIM
© 2007 Vinnicius Silva da Rosa
Quando o nosso barco voador alcançou o topo da montanha, ficamos apreensivos. Os pássaros nos recebiam dando vôos rasantes. Podíamos ver as nuvens encobrindo a nossa cidade, lá ao longe. Descemos do barco por uma corda e logo em seguida o barco foi embora. Caminhamos alguns metros procurando o cristal.
Silêncio...
Gritos, discussões e empurrões se iniciaram. Onde estaria o Cristal? Nós estávamos no alto do nada, preocupados porque os cavalos alados não chegavam. Assim, não teríamos como voltar rapidamente para casa.
Dormimos.
Acordei de manhã com o sol queimando o meu rosto. Os outros haviam desaparecido. Eu podia ver a minha cidade, visível naquele momento, mas eu não podia voltar. Onde estariam os outros?
Uma luz muito forte desenhou minha sombra nas pedras, olhei para trás e vi um cristal gigante brilhando.
Era a minha mãe, estava na hora de ir para a aula.
FIM
© 2007 Vinnicius Silva da Rosa
Eu ainda estava no elevador, com um copinho de café queimando a minha mão, quando o meu telefone celular tocou. A porta do elevador se abriu, joguei o copinho no lixo do corredor e fui até a saída do prédio. O meu telefone insistia, mas eu não queria atendê-lo. Eu só queria fazer uma coisa: ir para casa. Eu sempre caminhava dois quilômetros, nem me incomodava. Mas naquele dia eu não queria caminhar. Eu só queria tomar um ar, respirar... Na verdade, o trabalho não me deixava respirar. Ele me perseguia no celular, eu não queria atender, não queria trabalhar. No caminho de casa, avistei um bar. Pensei em entrar, mas eu não queria me afundar como alguns amigos.
Atravessei a rua e de repente um carro me pegou.
Uma mão macia e agradável me acordou, tocando o meu rosto, no quarto do hospital. Era a minha menina. Foi ela que me chamou insistentemente no elevador, não era o trabalho.
Trabalho, eu só pensava nele... Acho que vou adiar a reunião desta noite.
Gabriela Vargas, do A Dona da História, uma das únicas admiradoras do meu blog (será?), deu-me de presente o selo: The Power of Schmooze.
O prêmio foi criado pelo Mike do Ordinary Folk. Este prêmio é uma tentativa de reunir os blogs que são adeptos aos relacionamentos "inter-blogs" fazendo um esforço para ser parte de uma conversação e não apenas de um monólogo.Antes das regras, vale aqui uma definição de SCHMOOZE, vocês não vão encontrar facilmente o termo em algum dicionário convencional.
Regras:
1. Se, e somente SE, você receber o "Thinking Blogger Award" ou "The Power of Schmooze Award", escreva um post indicando 5 (cinco) blogs que tem esse perfil "schmoozed" ou que tenha te "acolhido" nesta filosofia. (se não entendeu, leia a explicação no parágrafo anterior de novo).
2. Acrescente um link para o post que te indicou e um para o post do Mike, para que as pessoas possam identificar a origem deste meme.
3. Opcional: Exiba orgulhosamente o "Thinking Blogger Award" ou o "The Power of Schmooze Award" com um link para este post que você escreveu.
Os cinco indicados são:
A Dona da História – Gabriela Vargas
Cotidiano – Lia Noronha
Foto Diário – Mário Henriques
Placeres Sencillos – Marina Maia
Um Ser Estranho- Jú M.
blog blog blog blog blog!
© 2007 Vinnicius Silva da Rosa
A casa da colona
Era quente com lareira
Era suja e fedida
Toda feita de madeira
Eram sujas de gordura
Na casa desta lenda
Vivia uma feiúra
Na porta, uma cadela,
Sentada esperando
Os restos da manhã
uma velha cozinheira.
Lia livros muito velhos
Escolhidos na peneira.
Você deve estar cansado de receber mensagens ofensivas ou sem qualquer importância no seu e-mail ou perfil do Orkut.com. Mas, há poucos dias atrás, recebi este texto que achei muito interessante:
“Uma garota perguntou a um
garoto se ele achava ela bonita,
e ele disse:NÃO!.......
Ela perguntou se ele queria ficar com
ela para sempre,
e ele disse:NÃO!..
Então ela perguntou a ele se ele iria chorar se ela fosse embora,
e + uma vez, ele respondeu com um NÃO. Ela já tinha ouvido d+..
Assim q ela estava indo embora,
lágrimas cairam da sua face e o rapaz agarrou seu braço e disse:
Vc não é bonita..
vc é linda!..
Eu não quero ficar com vc pra sempre..
Eu preciso ficar com vc pra sempre!..
E eu não iria chorar se vc fosse embora..eu morreria!!”
© 2007 Vinnicius Silva da Rosa
A menininha escrevia, com uma canetinha, suas estórias mirabolantes. Naquele instante de inspiração, ela não sabia o que estava prestes a acontecer. Subitamente, um barulho muito alto explodiu lá fora. A linda mocinha desceu as escadas e foi verificar.
O caderno ficou sozinho. As idéias deitadas na folha tentaram fugir. Mas a vontade de terminar o que a menininha havia começado, impediu que isso acontecesse. E foi assim. A menininha não voltou, o quartinho ficou solitário e as idéias ficaram inacabadas.
Inacabadas?
Livre para o mundo, a menininha conquistou o que sua imaginação havia traçado com a canetinha. Ela estava se virando.
Que bonitinha!
Fim
© 2007 Vinnicius Silva da Rosa
A menininha não sabia o que escolher. Parada na frente da vitrina, ela olhava para as roupas e os manequins olhavam para ela. Gabriela era o nome dela. Ela repetia! Todo o santo dia, o mesmo ritual. Elegantes, os manequins continuavam a olhar para ela, sempre com roupas diferentes.
Muitos anos depois, ela parou na frente da antiga vitrina. Aquela menininha que antes não tinha roupas para vestir, agora estava toda emperiquitada.
A loja fechou. Ficou, lá no canto, uma boneca pelada.
FIM
© 2007 Vinnicius Silva
Pássaros do inferno levam
Um menino na cesta
E ao longe um arqueiro
Aponta a sua besta
O menino querido
Os pais dando voltas
Que final dolorido!
Pássaros do inferno
Levam na cesta
O menino querido
Entre flechas da besta
Arqueiro guerreiro
Liberte o menino
Que não pode cair
Neste terrível destino.
© 2007 Vinnicius Silva
Mari, uma menininha dentre as várias pessoas que adoram ou odeiam o meu blog, disse que o texto “A Paisagem” é muito engraçado.
Engraçado, eu não tive a intenção de ser engraçado. Mas o engraçado é que ficou engraçado! Porque ser engraçado atualmente não é muito fácil. É difícil ser engraçado num mundo cheio de idiotas. Mari, fique calma, não estou lhe chamando de idiota, até porque o idiota aqui sou eu. Mas espere!
Eu sou idiota ou engraçado?
Agora me confundi!
Eu sou engraçado!
E a Mari é muito tri!
Rimou! =)
© 2007 Vinnicius Silva
Onde está a minha menininha?
Ela está lá no céu?
Será que uma faca cortaria
aquela veia que não me deixa encontrá-la?
Eu poderia vê-la?
A minha menininha
Meu anjinho
Comigo no céu.
© 2007 Vinnicius Silva
Ele era um menino muito serelepe. Ele adorava fazer arte. Suas façanhas eram conhecidas por todos os habitantes do Vale da Alegria.
Mas um dia, suas artes terminaram. Logo, ele teve de cumprir uma missão muito importante. Não era infante, mas precisava lutar. Sua missão era defender o seu povo. Lá, na beira do mar, os navios trouxeram inúmeros soldados inimigos. Ele lutou, mas morreu.
O Vale da Alegria entristeceu, virou cinza e o nome do lugar mudou. Os inimigos, portanto, foram embora, porque não conseguiriam viver num vale de tristeza.
FIM
© 2007 Vinnicius Silva
Quatro menininhas desceram de bicicleta, passaram pela ponte de madeira, atravessaram o bosque amarelado e chegaram até a beira do lago azul. Ali, elas brincaram, cantaram com os pássaros, pularam... Divertiram-se.
De repente: Plim!
As quatro menininhas estavam sentadas nas cadeiras de balanço, fazendo tricô e olhando, através da janela, os pássaros que cantavam naquela tarde cinza e nublada.
© 2007 Vinnicius Silva
Uma pequena indiazinha, moradora das ruas de uma grande cidade, encontrou uma jóia na calçada. Curiosa, a menininha se abaixou para pegá-la. Olhou para todos os lados e, ao longe, avistou uma mulher atrapalhada que carregava uma bolsa aberta. A menininha, então, foi correndo para alcançá-la. Quando chegou perto, ela colocou a mãozinha dentro da bolsa da mulher com a intenção de devolver a jóia. A mulher se assustou, pensando que fosse um assalto. Ferozmente, pegou a mão da menininha, mas depois largou, vendo que a indiazinha estava chorando. O filho da mulher se aproximou e explicou para a mãe o que havia acontecido. A mulher agradeceu à menininha.
O filho da mulher disse à mãe:
- Que jóia aquela menininha!
FIM.
© 2007 Vinnicius Silva
A menininha estava deitada na areia da praia observando o céu. Seus pensamentos estavam concentrados em nada, sua mente estava livre. Ela sabia que não viveria o desejado, por isso queria aproveitar ao máximo seus últimos momentos. Ela se levantou e foi caminhar no bosque perto da praia. Os pássaros cantavam para ela, o vento arrumava os seus cabelos, a luz desenhava o contorno do seu rosto. Parecia que alguém não queria que ela fosse embora.
Mas ela foi...
O céu ficou cinza, o vento cessou, as árvores ficaram secas e os passarinhos se calaram. Apenas o tempo e as flores acompanharam a menininha.
Ficaram, apenas, as lágrimas do menininho.
© 2006 Vinnicius Silva
O menininho, sentado no banco da praça, observava um passarinho que tentava pegar um pedaço de pão na calçada. O passarinho parou por um instante, olhou para os lados e levantou vôo. O menininho continuou admirando a paisagem, o gramado, o lago, as pessoas que passavam por ali apressadas... Em poucos minutos, aquele passarinho voltou. O menininho ficou agoniado vendo a pobre ave que não conseguia pegar o pão.
Portanto ele resolveu ajudá-la. Levantou-se e tentou se aproximar dela, mas a ave voou para bem longe.
O menininho olhou mais de perto para ver o pedaço de pão, mas o que ele viu não era o que pensava. O que o passarinho estava tentando pegar era uma moedinha.
O menininho, então, foi comprar um sanduíche.
FIM
© 2007 Vinnicius Silva
Logo após o almoço, o menininho já estava andando de bicicleta no extenso gramado há alguns quilômetros de sua casa. Parou para descansar, abriu a mochila que carregava e tirou um sanduíche para comer de “olho grande”. Sentou-se, e enquanto comia, observava alguns pássaros que sobrevoavam um capão de mato. Intrigado, o menininho dirigiu-se até lá. Chegou perto e notou uma luz estranha vindo do lugar. Foi caminhando lentamente tentando decifrar aquela luz. Cada vez que caminhava a luz ficava mais forte. De repente a luz sumiu. Os olhos do menininho demoraram para se adaptar, até que sua visão revelou um velho senhor que estava sentado no chão segurando uma panela vazia.
O velho senhor olhou para o menininho, estendeu a mão e morreu.
FIM
© 2006 Vinnicius Silva
O menino estava sentado na sombra de uma árvore grande. Esta árvore ficava num jardim enorme, bem próximo a um lago. Ele jogava pedrinhas no chão, pensando na vida. O vento trazia consigo a tranqüilidade do lugar e o som dos pássaros que por ali passavam. Raios de sol amarelados penetravam por entre as nuvens.
Ele adormeceu.
Logo, uma mão suave tocou o seu ombro. Ele acordou, olhou para o lado e viu a menininha de olhos azuis que ele tanto gostava. Ela estava carregando uma pequena cesta. Ele perguntou: “O que você está trazendo aí dentro?”. Ela abriu e mostrou a ele. O menino se inclinou para ver, mas a cesta estava vazia, então ele perguntou: “Por que você está carregando esta cesta vazia?”. A menininha respondeu: “O que eu trouxe não está nesta cesta”.
O menino não entendeu nada.
A menininha largou a cesta no chão, tocou o rosto do menino e deu-lhe um beijo.
INÍCIO...
© 2006 Vinnicius Silva
Uma folha sobre a mesa
Duas mãos e uma pena
São utensílios insuficientes
Para descrever minha tristeza
Uma lâmpada branca
Que ilumina minha mesa
Revela apenas o profundo branco
Da minha mente sem destreza
Em meio aos pensamentos obscuros
No escuro, o branco se destaca
Na minha mão uma pena fraca
Que não descreve o meu futuro.
A pena que não escreve
Tem pena da minha mente
Não escreve, só desdenha
Será que sou demente?